"Confirmação! orar é mergulhar num plano meditatório afim de ouvir Deus... Se perguntar para alguem o que é orar, ele responderá: "È FALAR com Deus"... Aí esta o engano... A oração se resume em petições e falatórios. Meditação expande a consciencia na medida que abrimos o nosso espirito. O salmista diz: "Atí, Ó Deus, eu LEVANTO minha alma; uma espéc...ie de anscendencia espiritual que feita na quietude de um quarto as portas fechadas. O segredo é levar cativo nossos pensamentos e desativar nossa mente (que uqer tagarelar o tempo todo) Na verdade não somos nós que oramos e sim o Espirito Santo. Nossa misão (enquanto prostrados) é só OUVIR. Olhando a prática na 'oração' por esse ãngulo, fica menos enfadõnio o ato... Eu, uso muito minha imaginação quando medito (oro): A sensação que tenho é de brisas batendo levemente em meu rosto, aromas... 'Orar não nos mantem vivos, é a prova de que estamos vivos' Matinho Lutero
Tolerãncia...
" ... Não sou contra a igreja católica, pelo contrario, oro pra que o Senhor à avive cada vez mais a levando a suas origens primárias onde as tradições, misiticismos, hierarquias, ideologias e dógmas não a incharcavam afastando-a de Deus. martin Lutero não queria dividir a igreja católica, pelo contrario, queria apenas rever alguns costumes ''errônios'' da época. O Papa alega cansaço que resulta de sua idade já avançada. Mas será que é mesmo isso? Ou só isso? João Paulo II foi até o fim...Amemos nossos irmãos católicos. Ao invés de levantar-mos paredes de separação, construa-mos pontes de acesso... Diferrenças teologicas sempre vão haver, porem que o amor reine desmanchando a intolerãncia... Que todos os ''ramos'' do cristianismos levantem a bandeira da paz e do respeito afim de parecer-mos mais com o tutor de nossa fé. Ele não nos vê como placa, paredes e nomeclaturas, Ele encherga corações apenas, a sede de nossas intenções. Nossa condescendencia é imprescindível para que se restabeleça e fulgure a unidade entre todos os cristãos, como semente da unidade entre todos os seres humanos, que foram parte da única família da qual Deus é o Pai comum”...
(Amorim Britto)
Ano novo, mentalidade nova e novos esquemas. Num ano que ainda ta nas fraudas a cabeça vai a mil maquinando idéias pra melhor aproveitá-lo.
Ufa, chegamos ate aqui e o que aprendi fluiu de um papo nessa terça a noite: “o que mais importante do que ser usado por Deus é ter comunhão com Ele. Sério, foi um abrir de olhos essa frase e a guardarei por longos dias. Comunhão, é isso aí!
Estive pensando: Deus tem trago até mim pessoas especiais. Ele tem me ensinado através delas sobre a vida. Elas tão poucos sabem que em nossos ‘’papos’’ ouço Deus dizer coisas... Fica entre nós. Que os boms amigos surjam desse ‘sólo’. O ano que passou foi bem penoso no sentido de vivê-lo e com um suspiro me vêm as seguintes palavras em mente “Sobrevivi’’. As bagagens que acumulei nesses 365 dias atrás ficarão do lado de fora. Entrei (mentalizei) livre de culpas... Vivi o que tinha que ser vivido. Fui a lugares e conheci boas pessoas. Boas lembranças e muitas canções. Alguns arranhões.
Foi uma festa na igreja no ‘’nascer do ano novo’’. Gargalhadas e boa comida.
Caramba, quando me lembro do que meu coraçãozinho passou me dá uma ‘’coisa’’. Sabe a tal da paixão? Pois é. Superando! Alguns textos incendiados dela foram postados no face e atraíram bastantes comentários. Eles representam meus gritos!! Na certa haverá outras paixões e junto delas dolorosos textos escritos à lágrimas; arranhões e tropeços nesse ano. Concertesa não sou o mesmo. Mas não perco meu tempo pensando no que possa acontecer. Deixa rolar! Como disse, venho aprendendo a ser gente com um pessoal que Deus tem ‘’jogado’’ na minha frente, e , sou grato por isso. Me sinto mais sociável, amável e tolerante.
Tenho umas ‘’programações’’ em mente e me obrigo a comprílas. Tipo: organizar meu horários, selecionar um pessoal que seja digno de ‘’compartilhar’’ comigo as jornadas, melhorar minha alimentação... E correr atrás dos SONHOS! Há, e escrever todos os meus dias aqui. Como um diário. Pra deixar registradinho meus dias. “Só não esperem que eu inicie ‘‘querido Diário”, aff!
Mantenho a saudade do meu irmão e amigos. E tenho falado com eles com mais freqüência. Hoje me sinto bem com Deus, tipo, em comunhão... A cidade dorme a gora e meus olhos pesam. Meus dedos dançam no teclado do computador transformando lembranças em letras. Então, vou dormir.
É isso aí a jornada continua!
Demoro tanto pra entender que o melhor é a presença de Deus. Tenho olhado pra dentro de mim nesses últimos dias e não tenho visto nada além de dilemas, confusões e i´deias destorcidas ao meu próprio respeito... Todo esse ‘’torbilhão’’ que me destorce é resultado da falta de temor, da comida Dele... Tenho comido tantas bobágems e esquecido de recorrer à fonte, a verdadeira fonte. Contudo, Ele tem em sustentado com sua misericórdia e amor. Tem me feito visitas constantes e insistido pra que eu volte meus olhos a Ele e minhas mãos voltem a ‘’puxar’’ a barra de suas vestes pedindo por reconciliação. Ó Senhor, como Tú és bom e eu...
Tem uma estrada longa a espera de minha atitude de trilhá-la. Eu sinto isso. Como se houvesse um mundão pra ser explorado e tesouros a serem descobertos. São sensações reais. Além da imaginação... Fico sentado na beira desse caminho maquinando idéias e imaginando como será caso eu pegue o essencial na mochila e descida de uma vez por todas sair do lugar que limita minha visão, me adoece e me mata. Sinto uma espécie de asfixia as vezes; da rotina e o que estou acostumado a ver diante do espelho: um jovem que medos e sofre de inconstância. Mas véus estão caindo e sendo levados junto com as folhas secas pelo vento da tarde. Antigas ‘’capas’’ estão caindo e me deixando ‘’desnudo’’ de algumas mentiras firmadas pelo tempo. Tenho visto quem realmente sou me permitindo olhar por baixo das máscaras o que estou me tornando. Medos? Sim, eles permanecem tal como espinhos furando a pele, mas sabe de uma coisa? Uma coragem tem me subido, uma vontade que chega a’’machucar’’de vencer e ir em frente. Tenho duvidado de minhas dúvidas e ido em frente mesmo sem às vezes entender direito aonde vai me levar tais caminhos. Tenho aprendido a meditar, relaxar e pensar mais nas palavras antes de liberá-las (ainda dou uns vacílos) ao público. A ouvir mais meus amigos e estar mais próximo e disposto a ajudá-los. Meus passos estão mais firmes.Tenho ‘dessecado’ meus preconceitos quando ao próximo (confesso ainda haver alguns. Mas nada que me torne intragável) Ainda permaneço autocrítico e não acho isso bom... Tenho me aberto mais pra o ‘novo (pra quilo que é novidade e aprendido a esperar, sonhar e até desejar tais‘novidades’que antes me metiam medo). Quero ainda que Deus expanda minha consciência e me torne cada vez mais livre de minhas ‘amarras’.
Hoje o dia foi de trabalho duro e de reflexão...
Porque esse medo? Esse desconforto? Minha oração é que meus medos sejam feitos em cinzas. Sei que já devia tê-los superado, mas não sei o porquê ainda me afligem... Meu diálogo interno foi intenso hoje: interrogando-me, duvidando e me convencendo de que não preciso temer... As pessoas.
Tenho que aprender a relaxar e descansar em Deus. Mudar minhas freqüências internas. Muitos dos meus pensamentos são negativos; e ao meu próprio respeito. Escolho definitivamente sentir-me bem... Sinto como se houvesse um ‘redemoinho’ dentro de mim. E ao mesmo tempo uma voz que diz: calma, calma... Não é pra tanto! Tenho que aprender a ser mais pontual, responsável e mais cuidadoso com as palavras.
Tive um pesadelo ontem. Literalmente sonhei com um demônio. Assustador. Ele me desafiava e superestimava minha capacidade de vencê-lo. O que esta havendo comigo? Minhas águas estão tumultuadas e meus pensamentos estão turvos; As palavras pesam em minha cabeça e as idéias fogem ... Preciso de amigos que me entendam em meu todo. Que estejam dispostos a ver-me sem máscaras e em meu todo.
As coisas vão mudar, é isso que tenho cantado constantemente. Mal posso esperar pelo dia em que tudo irá sofrer mutação. Minha ascensão sobre os demais. Não no sentido querer superar todos a minha volta, não... Não tenho essa nessecidade ou como costumo dizer, problema de alma. Prosperarei... Por dentro e por fora. Em fim, fim de semana acaba de entrar...
Medo da morte?
Para muitos a morte constitui um problema sério ao pensar que em algum momento sua vida terá fim. Para outros (eu por exemplo)a realidade da morte lhes serve como um escape, libertação e fuga para os acentos etéreos onde terão sua estrutura reconstruída em seu sentido total. Somos seres imortais então não acreditamos na morte e sim numa libertação de nosso verdadeiro ‘Eu’( nosso espírito).. O espírito é livre na ausência do corpo. Há liberdade na ausência do corpo. Quando nossa carne deixa de exercer domínio... A morte não é o fim e por isso não motivo para lágrimas. Choramos por perder a ‘’forma física da pessoas querida’’ e não por perde-la para sempre como que sendo o fim... Viajamos em navios deferentes, mas atracaremos no mesmo porto e nos veremos lá. Todos!
Podemos desfrutar um pouco na vida pós-mortal ainda no estado de mortalidade. Claro, que apenas depois da morte esse desfrute será em maior grau e plenitude. Mas quando nos retiramos para momentos de deslocação espiritual. (quando meditamos, oramos e nos conectamos com a fonte doadora da vida, os perfumes da vida-além repousam sobre nós nos dando uma consciência mais clara sobre a nossa existência nesse mundo. Quando aprendemos que nosso compromisso não são com as coisas que aqui se estragam e enferrujam (Mateus 6:19-34), os dissabores não nos sugam as forças e nem as doenças nos adoecem. As cores saltam à nossa vista em texturas mais fortes, os perfumes das montanhas são mais vivos. Passamos os dias a cantar cânticos espontanios e nos sentimos mais vivos. Tomemos diariamente as pílulas de expansor de nossa consciência, nossa fé e nos libertemos do medo da morte... E de nosso corpo...
Nossa ‘embalagem’. Casa na qual somos mordomos. Por meio dele nosso espírito se expressa (todo espírito precisa de um corpo para se expressar) E ele se limita a esse tempo mortal e se move limitadamente somente pelo campo mortal, sofrendo assim suas mutações pelas variações do tempo e clima. Ele nos ajuda no sentido de locomoção e armazenamento de energia. “Quando Jesus disse: “Ide, levai as boas novas“... Ele apontou pra o nosso corpo (nossos pés Isaias 52.7) sendo que ‘Ide’ refere-se a ‘ir’ propriamente falando...” a toda criatura’’ Quando Ele diz, ‘criatura’’ aponta para o cenário natural e físico onde haveria-mos de atuar afim de levar ‘’as boas novas’’. Criatura difere-se de filhos. Nós sempre fomos seres Atemporais, quer dizer, não ouve um momento no tempo em que passamos a existir (talvez ouve no sentido de adquirir consciência de nossa existência como ser) pois sempre existimos em Deus, a esfera onde todos os filhos estam escondidos afim de se manifestarem algum dia, em algum tempo e em algum lugar do planeta em carne, no propósito de cumprir sua missão: O que seria difícil sem um veículo (corpo). Nosso corpo é que foi criado. Na verdade, sempre existimos transitando livremente pela mente de Deus, O autor da criação.
Alma: nossa consciência. com ela temos a capacidade de armazenar informações (Eu, Meio e próximo) ao longo da vida. A alma é ligada as coisas naturais e é analítica. Pertuba-se ao tentar se colocar no lugar do espírito ao tentar compreender verdades espirituias que só o espírito foi incumbido.
Assim sendo, Adão sempre existiu e passou a existir. Sempre existiu (vida pré-mortal) como um idéia (a melhor idéia) de Deus e passou a existir corporeamente na missão de administrar a terra, ser amigo de Deus e partilhar da mesma essência divina. No planeta Deus fez divisão de tempo, já pra o homem não. Ele foi criado pra desobedecer o próprio tempo e seu corpo jamais sentiria sua passagem. Não havia mortes, velhices nem doenças. As mesmas arvores que rasgaram a terra com a ordem de Deus ainda estariam de pé e produzindo seus frutos ao passar dos milênios. As primeiras gaivotas razoariam seu canto e os mesmos pássaros continuariam a rasgar um mesmo céu saudável... Todas as coisas obedecendo uníssonas a lei da eternidade e juventude. Andaria-mos seguindo nossa linha de vida sem desvios.
Então, a primeira árvore tombou, o primeiro pássaro despencou do ninho e o céu ganhou tons de cinza. A vida ganhou prazo de validade. O primeiro fio de cabelo branco, primeira ruga, a primeira catarata no olho e os pensamentos turvaram-se. Quando as primeiras pegadas humanas afofaram a terra, a mente do homem guardava as mais legíveis informações sobre seu Criador. Era dotado de extremo poder de memória, era ‘divino’ ainda que mesmo ‘criatura’. Armazenava na memória informações valiosíssimas a cerca de seu tempo, seu estado e sua origem. Histórico esse perdido por culpa de sua insensatez. Quando se permite que o corpo domine sobre o espírito nossa consciência turva
"O conhecimento emociona"
Minha mente deu um está-lo semana passada. É que freqüentemente me sobe a consciência informações que interpreto como sendo de outro mundo. Um ambiente de textura espiritual, por assim dizer, se confunde com meu as vezes. Sério, só me assentar para meditar (Coisa que faço sempre e diariamente, o que chamo de desconexão corporal ou deixar o espírito respirar) que sou invadido por informações de grande valor espiritual para mim. Confesso não ter tantos subsídios para melhor me expressar, mas faço o possível para que essas lições vindas do mundo espiritual sejam mais legíveis possíveis. Por isso, sempre que você decidir mergulhar em meditações e orações, tenha sempre por perto papel e caneta... Pode acreditar, passo maior parte do meu tempo mergulhado nessa atmosfera do que no meu ‘mundo real’. Sabe, esse nosso ‘’espaço’ que chamamos ‘mundo real’ creio ser apenas uma sombra de nosso verdadeiro plano. Daquele no qual fomos concebidos primeiramente. É de lá que viemos: O plano, Pré-mortal. existem três planos se inter-relacionando, assim como a trindade. Nosso tempo é constituído de: ontem, hoje e amanhã. Passado, presente e futuro, certo? Eles seguem seu curso se comunicando entre si. Meu ontem exerce certo poder sobre meu hoje, e meu hoje influência meu amanhã que decidirá meu futuro; e as idéias, sonhos e expectativas sobre meu futuro movem meus minutos no presente. Agostinho dizia que o tempo é o próprio presente em tríplice-aspecto, por exemplo: O passado é uma lembrança ou memória presente, e o futuro uma expectativa presente. Assim sendo, o que realmente existe é o presente envolvido nessa mescla.
Nós somos seres de estrutura triuna: corpo, mente e espírito. Que por sua vez se dissolvem entre os planos E assim segue nossa jornada. No plano Pré-mortal ao mortal e do Mortal ao Pós-Mortal que é quando, em nova ‘textura corporal’ (o que a própria bíblia chama de Corpo incorruptível) nos reencontraremos com nossas primitivas origens. No pré. Habitava nosso Espírito que Habitará no pós. E o no Mortal, nosso corpo a habitação dessas duas essências. Longe, bem longe daqui.
Metódicos telhados
O gramado se curvou pra receber tuas pisadas. Estava atrás do roseiral. E a estampa de teu vestido se confundia com as orquídeas de cor vibrante. Erguia-se graciosamente procurando meus olhos. E eu, teu colo. A vi contente em um plano distante que só atravessando o portal que se abre nos sonhos se pode chegar. Sim, te encontro novamente e tuas expressões me sobem à consciência me causando arrepios. Onde esta o medo que outrora lhe espantava o sono? E teus olhos tristonhos que ameaçavam desaguar? As mãos trêmulas e a face tristonha? Ó como estão saudáveis teus cabelos. Lembram-me aqueles imensos caminhos em zig-zag que os rios fazem a fim de se encontrarem com os mares. Cachoeiras que deságuam até os quadris bailando musicalmente ao convite das brisas.
Ó como são ingênuas tuas mãos que, na medida em que andas pelo jardim de explosivas cores, abençoa as flores, ao tocá-las romanticamente.
E esse ouro que te banha? E essa luz adocicada que surge do alto da cabeça e deságua até teus pés desnudos? E essa melodia que se ergue a medida que caminhas? Quanta leveza.
Riqueza.
E esse ar de Heroísmo? O que procuras pombinha gentil? Aqueles cujo teu ventre gerou, e teus seios amamentaram? Andas até o portão que se abre nas duas bandas do infinito, queres saber se já chegaram? No assento etéreo onde subiste, memória desta vida ti se consente? Teu perfume repousa nas pétalas onde tocas e há saúde em tua pele. Tuas pegadas afundam a areia e teus olhos olhos vasculham o infinito.
Romantismo.
Risos.
Luzes.
Há um lago cujas águas tal como cristal aguarda nosso baile. Dançaremos em memória da vida que tem início nas recamaras superiores. És bem vinda em nossas lembranças, és cantada em nossas cantigas e honrada em nossas letras. Fico a imaginar que música cantarola em teus passeios no dia que é infinito.
Os anônimos se saúdam nas ruas, os pássaros afinados fecham as cortinas do dia que se vai indo; a chuva fininha escurece os telhados e o chão bruto. À noite enfim cai como um véu negro; Os sons do dia se despedem, as crianças se recolhem e as portas se fecham; O silêncio se arma, a fina linha do horizonte se apaga e o céu fica pontilhado.
Enfim...
Mas um dia sem você...
Tenho mais de você em mim do que eu possa supor e aquele, cujo nas veias teu sangue navega, de ti apaixonado se lembra, enquanto dedilha as cordas de um violão que não se deixa empoeirar. Você é a senhora e a porta que nos trouxe a esse mundo barulhento e cinza, nossa mãe e eterna tutora. A ti reverenciamos ao recordar de tuas lições; nossa madre, esperança...
Inspiração...
Tema de poesias.
Primeira palavra:
Mãe!
Tens falado conosco e se feito presente: na cor das paredes, no desenho das cadeiras, na transparência das vidraças, nos dóceis panos de tecido, no desenho dos azulejos, no esmalte das louças, nos tranqüilos e metódicos telhados; No sussurro do vento, nos tímidos raios despontando pelas frestas do telhado e no friozinho matinal e... Nas orações!
Dê ti nos recordaremos com reverência.
Pelo amor adocicado que tão puro em meus olhos vir-te.
Até ao dia em que da morte me embale a dormência.
E voe qual pomba ao acento etéreo onde subiste.
Pairando gentilmente até ser desperto da sonolência.
Num novo mundo
Num novo tudo
Aonde a própria morte se vai ao esquecimento
Onde se vive o eterno em um só momento
Correndo por longas distâncias sem se fadigar
A vida se estende, a alma dorme e a música se pode apalpar.
E quando me restares um só pensamento e minhas palavras se apagarem do coração
Entregar-me-ei ao ultimo momento numa fina e rasa respiração
Quando em fim o pontilhar do novo mundo se abrir, se expandir, me intimidar e engolir minha razão... E direi com olhos miúdos e vós risonha no eterno presente: Olá mamãe, em fim juntos novamente.
Pra sempre e sempre...
Sibilo dos ventos
Tão suave quanto teu sorriso são teus passos, capaz de pisar em folhas secas sem fazer barulho. Tão musical quanto o descer dos anjos, é tua voz que atrai ternura ao ambiente.
Menina dos cabelos negros e que carrega na mochila serenatas, poesias e palhaçadas, espalhe por onde for teu sorriso e pinte o mundo com suas cores preferidas.
Viva os bons momentos a cantarolar.
Olhe o céu e me diga a forma das nuvens.
Deixe que os pensamentos voem ao vento enquanto corre descalça pela chuva sentindo a terra nos pés e o perfume das montanhas. As corredeiras, o sibilo do vento nas orelhas... Abra os olhos e perceba a vida que explode em cores fortes, em tons suaves e histórias marcantes. Faça do céu sua tela e dos mares tinta, desenhe rostos risonhos, pássaros perfurando as nuvens e uma lua rechonchuda ao norte.
Menina de passos de pássaro e olhos ligeiros, comprimente os anjos que tocam chorosos enquanto descansa ao travesseiro. Abra bem os ouvidos e ouça... Ouça o Universo que compõe belas melodias ao sentir teu cheiro.
Guarde pra sempre o cheiro de alecrim, as gargalhadas ao queimar de uma fogueira pra recordar a infância, os romances e os bons livros de cabeceira...
Viva intensamente, não tenha medo do escuro e dos trovões. Sente-se na janela e assista ao espetáculo da vida em suas variadas formas.
Vês o ouro em teus pés? A alvura de tua alma? A luminosidade do teu olhar? A vida esta dentro de você e o Criador usa teus pulmões pra respirar. Teus pés pra se mover.
Menina de olhar sereno, não siga a multidão, trilhe seu próprio caminho. Não esqueça do poder que um sorriso tem e nunca sinta pena de si mesma.
A vida te aplaude!
Menina vestida de inocência cujo o mundo é um jardim florido, cante sempre.
Dance.
"Você esta crescendo.E isso me deixa contente.Desde que aprendeu a amarrar seus próprios cadarços venho me divertindo com seus tombos" ( Amorim )
Céu azulado.
Continuava sentado a assistir um céu silencioso e mórbido – sutilmente com ton de juízo fazendo-me sentir um réu e ao mesmo tempo uma vítima de suas inclemências - sem nuvens e com um ponto negro longínquo que circulava a se afastar até desaparecer na imensidão azulada de um cosmos que me desafiava. Ligeiramente passei os olhos na camada fina do horizonte, passando levemente pelo pano de fundo – um cenário de poucas montanhas e de muitos campos – até aterrissar nos cachos que segurava religiosamente em uma das mãos, o que me fez irromper em lágrimas. Não tentei controlar o meu pranto. Seria perca de tempo. Algo ali deveria ser expulso, exorcizado. Espremido. Ainda havia algumas paredes pra caír de um mundo recém desmoronado. Uma estranha sensação de ter alguém me observando, me fez erguer de relance a vista. Mas estava sozinho e isso bastava. Sempre bastou. Meus soluços me faziam doer o abdômen. A beira de uma asfixia devido aos supetões das emoções alí agressivamente expostas, pus-me sobre os pés e olhei fixamente nos olhos de alguem invisível, mas que sabia estar alí. Todo tempo estava, só não emitia nenhum son e teimava manter certa distãncia. Olhei afim de pegar em seu colarinho e dizer umas verdades encravadas na cabeça como estacas que se arrancadas me fariam sangrar até a morte mas que uma vez arrancadas estaria enfim lívre e hápto à descer numa morte aliviada.
“Uma sensação de ridiculariadade.”
Estenda as mãos.
Levante-se desse tapete cor de púrpura e veja aquela estrela que rasga o véu negro do ceu.
Cante na chuva, assovie, corra atrás de borboletas, compre doces para as crianças.
Abrace velhinhos.
Namore...
Seu corpo é um templo e reflexo das cores que tem sua alma.
Escreva, componha, pinte.
Dance.
Se perdoe!
Agradeça...
Visite, presenteie.
Não julgue, não aponte.
Tolere!
Olha mais para cima.
Estenda as mãos...
Diga sim pra si mesmo e vá aonde ainda não foi.
Seja você mesmo, os outros já existem.
E viva...
viva!
Viva...
Calças jeans.
SEmpre aos fims de semana mamãe se preparava pra se "plantar" diante do tanqui. Era uma tarefa árdua - sempre considerei lavar roupas uma tarefa árdua - Ficar esfregando. Sem falar na quela mancha quem não sai nem com reza "brava", (risos). Via um olhar de imensso desconforto quando chegava a hora dos "jeans". Dei muito trabalho pra mamãe! Justamente a peça mais difício de lavar era a que eu mais sujava. Seu olhar de desepção diante da quela "obra de artes". Resultado das minhas "artes" pelos quintais vizinhos. Seu olhar de reprovação me assustava. Mas contemplava seu esforço; o suor deslizando por sua testa. Os lençois que bailavam nos varais prendiam minha atenção. Cheiro de amaciante e água sanitária me remete a esses momentos, logo surge a imágem de mamãe com seu avental quase se desamarrando,seus longos cabelos cachiados umidecidos pelo suor e seu semblante cansado; A água que transbordava e escorria pelo chão construindo poças barrentas. Nos domingos nosso cercado mas parecia uma exposição de artes. Me refiro as peças de roupas bem destribuídas segundo suas cores: Camisas coloridas de um lado,camisas de cores únicas do outro,camisas brancas longe das de cores... Meu quintal parecia um mundo mágico. Lembro-me de correr entre os vários lenções que despultavam espaço nos varais e cheira-los de leve. Tomando cuidado pra não suja-los com minhas mãos,se não era bronca na certa...Algumas vezes podia vê-la erguer os olhos aos céus, procurando nas núvens algum sinal que profetisase alguma mudança no tempo- Incrível, ela sempre acertava. Caso visse, logo recolhia as peças que faltavam lavar e as punha pra dentro de casa enquando pedia que eu recolhesse as que ja estivessem enchutas. Recordo, certa vez, de ouvi-la gritar de um quintal vizinho ordenando que eu correse em direção aos varais pois o céu,segundo seu senso comun, desabaria logo mais. Pra conferir a verasidade da informação,vasculhava o céu e não via sinal que anunciase tal mudança. O que via mais parecia um extenso lensol estendido nos ares, um manto azul clarinho - como um daqueles imponentes estendidos nos varais."Não,não vai chover mamãe. O sol ainda rí e cantarola ao se balançar em sua rede lá no céu..." Dizia com a certeza de um detetive...
O lívro
''O teus olhos viram meu corpo ainda em formação" (SL 139.16)
Ele viu a formação de cada célula,de cada músculo e nervos seus. Desde o ventre os olhos paternos do Senhor brilhavam por você e seu coração vibrou junto com suas primeiras pulsações. Um pai amoroso que, debruçado sobre o trono, acompanhou com grande expectativa o seu progresso desde o ventre.
cada detalhe foi amorosamente desenhado por mãos de um destro pintor. O grande artista sonhou com uma obra que revolucionaria o mundo. Ao olhar no espelho poderá ver sua realização. A cor de sua pele,a cor dos olhos e a textura do cabelos. Nada foi por acaso e você não é um "acidente" e muito menos uma "surpresa" pra Deus. Seu ontem,seu hoje e seu amanhã não passam desapercebidos diante de seus olhos. De tudo o Grande artista já sabia e já havia prescrito em seu livro."Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre" Jeremias 1:5.
Existem pais que,ao nascer um novo membro na família,eles projetam um livro. Eles adornam e enfeitam suas páginas artisticamente para que desde a gestação ao nascimento e desenvolvimento possam registrar ali seu progresso. Manuscrevem a emoção de vê-lo dar os primeiros passos,as primeiras palavras,o primeiro tombo; os primeiros dias na escola,o primeiro livro; como reagiu ao ouvir um "não" e a angústia de esperá-lo chegar tarde da noite em casa; o primeiras paixões,os erros e más escolhas. Os acertos. Depois,na juventude,presenteiam o filho amado com esse manuscrito contendo informações já até esquecidas pelo tempo. Um documento vivo. Respostas a muitos dilemas encontram escritos com letras miúdas. Olhando seu ontem escrito a mão conseguem entender seu hoje e assim recebem um "empurrãozinho" pra planejar um amanhã mais,digamos, " pé no chão".
Não duvido que nosso Pai Celestial tenha um livro desses em mãos,registrando nossos passos e que lá na frente,no final de nossa jornada nos abrirá diante dos olhos. Os sonhos que seriam sonhados mesmo antes de emergirem no consciente. "Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais iam sendo diariamente formadas, quando nem ainda uma delas havia"sl 139.17.
No invisível da fé,foi ele que primeiro te acolheu em um abraço terno antes mesmo dos braços calorosos de sua mãe. O Grande Deus mais uma vez pôde sorrir radiante ao ver mais uma obra brilhante e incomparavelmente rica em seus traços Paternos. Você a coroa de sua criação,o alvo de tanto cuidado e amor; a idéia mais genial. ele investiu tudo ao projetar você, sua arma poderosa.
Ele Foi o primeiro. O primeiro a nos olhar. Sua mãos foram as primeiras a nos tocar,seu coração foi o primeiro a vibrar de amor por nós. Seu calor foi o primeiro a acalentá-lo,seus lábios foram os primeiros a pronunciar seu nome. O primeiro a dar a vida como expressão genuína de amor que jamais se ouvirá igual.
"Nós amamos, porque Jesus nos amou primeiro". 1 João 4:19
Quando você nasceu,os sonhos do Senhor nasceram envoltos a você como um tecido aveludado e acolhedor. Siga sempre pensando nisso filhinho do papai...
Brusco selilêncio
Pra onde vai criança? Acaso és folha seca, vento. Pó?
Teu ton é de despedida. Pra onde vai menina? Teu perfume já foi embora e tudo que me resta é tua melancolia no olhar. Não imaginei que fosse embora assim...
Tão cedo.
Tão logo
Brusco silêncio.
Os céus parecem mais baixos. Um ponto negro vai riscando o céu e uma quietude pesa sob nós dois... O sol em tons alaranjados moldura teu rosto incendiando teus cabelos. O que posso fazer para que fique? Ou congelar o tempo para ter eternamente teu rosto redondo diante dos meus olhos?
Nada!
Somente virar a outra face para o destino e fotografar teus sorrisos.
As paredes sussurram melancolia e tenho te amado secretamente...
Antes que minha alma exploda, vá! Isso mesmo que ouviu, pode ir! Só não leve tua presença.
Teu cheiro... e teus beijos de boa noite... Prometo não olhar pro pés enquanto ando.
Não ter medo...
Cantarei enquanto as estrelas riscam o céu e a vida ascende da terra. E quando meus pés deixarem esse chão eu terei teu arrepio em minha nuca outra vez.
Você é normal?
Aprender com os débeis? Sim, porque não! Eles são o exemplo de tudo aquilo que se não deve ser ou fazer. Pra onde não se deve ir. Estão em toda parte. Munidos contra a sensatez e inchados de arrogância. Sim, arrogância. Não enxergam as verdades, não as buscam como se busca a comida e dormitam entre comerciais e seriados de uma falida idéia do que era pra ser televisão que mais alienam que informam. Não sabem discernir ou separar os fatos. Venda tem em seus olhos. Só enxergam o que querem ver ou o que a alienação lhes permite. Seu olhar é constante horizontal. Só enxergam em linha reta, pois não ousam olhar o céu. O medo de encarar o desconhecido lhe petrificam. Não conseguem encarar o fato de que a cima de suas ‘verdades’ ditadas do senso comum, existam verdades superiores e o pior, não toleram aqueles que seguem a dominar tais conhecimentos, menosprezando-os e não dando o valor devido. Chamam filósofos de desocupados, os amantes das verdades divinas de fanáticos e ao conhecimento se dirigem como perca de tempo. Sabem da existência de outros planos e de verdades superiores, mas preferem seguir com sua ‘’cultura’’. Suas vestes são velhas, suas e sandálias remendadas, pois não se renovam e nem se adéquam ao tempo.
Eles gritam! Não tem o dom fala e fazem mal uso da comunicação. Tem vícios de linguagem, falam aos supetões. Andam em dormência continua... São ‘multidão’, não tem cores próprias. São cópias. Não trilham caminhos próprios e tendem a desviar os que seguem suas próprias jornadas... Eles não perguntam, pois tudo que lhes és exposto lhes convencem. Qualquer coisa lhes satisfaz. Tanto faz um ’’ trabalho de cachorro ‘’ e um salário qualquer. Eles personalizam suas derrotas. Em suas vidas não há surpresas, pois aprendeu dela nada esperar. Os débeis têm vícios, pois nem seus próprios corpos dominam quanto mais suas vidas. Já foi dito: Se não é capaz de controlar-se em pequenas coisas, é incapacitado de dar direção à própria vida. Os débeis têm curiosidade sobre como o outro vive. Essa curiosidade lhes corroem ao ponto de esquecer-se de suas próprias vidas e se transformarem em moscas nas casas vizinhas. A língua dos débeis é aspergida de veneno, de engano e mentir esta no seu natural... Não sabem ouvir. Falam o que não devem, quando não devem a quem não devem. Daquilo que não conhecem ousa soltar comentários como que doutores no assunto.
“Discutir aquilo que não se conhece é como apontar uma arma pra própria cabeça.”
Vivem em submundos. Vícios lhes flagelam e lhes adoecem. Débeis são atraídos por corpos e vagam freneticamente afim de satisfazer os seus. Satisfeitos, seguem seu destino rumo ao desconhecido. Os débeis nunca perguntam, pois seu senso crítico nunca foi ativado. São escravos do coração, da religião, das idéias alheias, dos preceitos meramente humanos, da fantasia. São gado e suas mentes moradas de ratos... Aborrecem os livros, são insensíveis à poesia e chamam “lixo’’ de música. Não tem estrutura suficiente pra entenderem, que, na amplitude do universo, na lentidão do espaço e no infinito a mais do que suas ‘’minhocas mentais’’ podem supor...
Os normais e os Anormais. Os normais tudo observam. Os anormais de tudo se inspiram, os normais ouvem música, os anormais se alimentam delas, os normais lêem, os anormais escrevem, os normais aprendem coisas, os anormais seguem em um caminho de alto conhecimento. Os normais olham ,os anormais tem um olhar dilatado e vasculham a vastidão do universo, seu olhar é; Os normais comem, os anormais degustam... Os normais morrem, os anormais continuam a viver através de suas artes...
O GRANDE SEGREDO!
LIVREIRO
VEM ESPÍRITO SANTO!
Amorim... "Deixar que minha luz reluza e mude as coisas"